sábado, 31 de janeiro de 2009

Origens

Iluvatar: Deus primordial e único que criou o mundo com a música.
(Isto na filosofia de Tolkien, eu nunca disse que era perfeito...). Sou um fucking nerd, é o que é!

Sexual Healing - Marvin Gaye - É qualquer coisinha esta música, transpira sexo e emana sensualidade. uhuh

Ain't Got No, I Got Life - Nina Simone - Esta música quando se está a ficar deprimido é do melhor, salta-se, dança-se e "ontos" ficamos alegres.

Wood Floors - Lisa Germano - Esta é indiscutivelmente uma das minhas músicas preferidas, num post anterior encontra-se a razão.

Hurt - Johnny Cash - Original dos Nine Inch Nails, mas a versão do Men in black, leva-me a sítios indescritiveis, a absorver.

Breathe me - Sia Furler - Esta é daquelas que só ouvindo num carro bem ao estilo da Claire no
último episódio do "Sete Palmos de Terra" faz sentido, e acreditem, faz todo o sentido do mundo.

Shoul I stay or should I go - The Clash - Para momentos de indecisão, e para grandes saltos, moches e copos.

Air - J. S. Bach - Para percebermos o quanto somos pequenos e como são grandes as emoções.

Old habits die hard - Mick Jagger - E não é verdade?

Gospel - The National - Brutal!

Devorzhum - Dead Can Dance - Transcendentalidade... não é por acaso que é uma das minhas
bandas preferidas.

E há mais muitas, muitas, muitas mais.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

domingo, 25 de janeiro de 2009

Ohhh....

Confesso-me aqui, seja tarde ou não, de demente. Entenda-se por isso o que se quiser, fica ao critério de cada um. A minha demência, seja ela o que for, baseada em que necessidade recalda for, ninguém é perfeito, temos pena... ohhh...., reside na minha ultra capacidade de me prender a uma música, e ouvi-la vezes sem conta, time after time, qual Cindy Lauper qual quê, vibro, sinto, transpiro e viajo e depois... volto. E esta música, Mr Antony lá nos encontraremos dia 18 de Maio no Porto, agarrou-se aos meus ouvidos que é coisa estúpida, pura poesia ou não, como alguns descrevem, para mim é só algo de extraordinário que me faz feliz e pronto. Quem é que consegue ficar indiferente à voz deste senhor? Quer queira quer não, já foi e já veio, e já se veio, seja lá de onde for, uma vez mais a minha tese dos orgasmos psicológicos (aqui também nós homens podemos disfrutar dessa injustiça da Criação ou para todas defeito de fabrico) aplica-se à equação em causa "Her eyes are underneath the ground" + "factor incógnito" = puro orgasmo psicológico.

Pura alegoria é assim que a descrevo, ao quê em concreto, isso já depende de cada um. A mim... pelo menos é sempre acompanhada pela imagem da minha avó, e "coisas" que nos façam lembrar pessoas tão lindas, são sempre bem vindas.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Ir


Antony and the Johnsons - The Crying Light
Não é um álbum para um público abrangente, mas é essencialmente um excelente álbum para apreciadores de um gênero de música mais independente, mais fora do comum, até porque não é fácil "apaixonar-se" ao ínicio pela voz do vocalista.
A ouvir.
7/10

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Any words?



E eu até sei mais duas ou três músicas capazes de fazer justiça a este pedaço de mau caminho, mas esta não está de todo mal escolhida. Haja lá coisa mais sensual, qual consumação do acto, o homem vai aos céus e quando dá por si já estás mais iluminado que o Dalai Lama, mais suado que um peru recheado em vésperas da consoada e eu concordo orgasmos psicológicos sem vestígios físicos também podem consolar muita gente. Eu só fazia destas coisas em frente às camaras, com um cinto de castidade fortalecido com dois cadeados, uh uh, se bem que terá sido por isso que é o Kurt Russel que faz a cena, o homem já tem para mais de 50 anos, já não vai para novo, não querendo eu parecer preconceituoso.

E é impressionante como todos os movimentos estão nos sítios certos, do corpo da moça diga-se... Valha-nos, como diz o outro. Encomendas? fazem-se?

in "À Prova de Morte" pelo mestre Tarantino

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

As tardes da Júlia


Que bem que me faz não ter televisão, e ter de vir a terrinha para ver este programa faz-me pensar "quantas pessoas não cortam os pulsos diariamente em Portugal graças aos fabulosos temas que a só dona Júlia teria o discernimento de debater", e eu que me esqueci das facas e chicotes em casa, lá na cidade, e não pertenço eu a uma qualquer seita que provoca dor no corpo como caminho para a iluminação. Que não se preocupem com frio e no bem estar fisico da população portuguesa, antes disso, e valha-nos a seja quem for, a nossa sanidade mental, haja lá tema mais deprimente para uma tarde chuvosa e cinzenta do que "Como sobreviver a um filho" e mais às músicas corta pulsos que acompanham o relato... aconselho também os suicidas a sintonizar a tvi à tarde caso que lhes falte coragem na consumação do acto..

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Benjamin Button


Se há histórias, sejam elas sobre que tema for, mas em específico, histórias de vida, que sejam extremamente bem trespassadas para a grande tela, aura da sétima arte, uma dessas será concerteza a de Benjamin Button.
Não gabo o Srº Fincher em particular pela realização deste filme, Fight Club e The Game demonstram que os seus filmes se tornaram culto graças aquele toque pessoal que só ele lhes poderia ter garantido, mas O Estranho Caso de Benjamin Button poderia ter sido realizado por qualquer outra realizador a que poderemos chamar desde já pertencentes à "New Wave" cinematográfica, tenha-se por exemplo Christopher Nolan, Aronofsky, Richard Kelly entre outros.
Faço sim questão de reconhecer o argumentista, não pondo de lado o mestre F. Scott Fitzgerald, se por momentos podemos achar a história enfadonha, cheia de pormenores, com discursos prolongados e memórias que à primeira vista podem parecer demasiado transparentes, enganamo-nos profundamente, pois é nesses pequenos pormenores singelos que a beleza deste filme reside, nos pequenos actos rotineiros da vida de Button, dos seus amores e desamores, do impacto que um dos séculos mais fascinantes da história da Humanidade teve no seu percurso, e acima de tudo no julgamento pessoal da personagem principal em relação à sua posição no mundo, ao sentido contrário que as vivências tomam quando ao se envelhecer se torna mais jovem, e vice-versa. É nessa contrariedade de significados e sentidos que poderemos enxergar o modo como a nossa própria vida só faz mesmo sentido se for vivida da única forma que o pode ser, com circunstâncias inóspitas e agrestes que não poderemos jamais mudar, porque elas próprias acontecem porque assim tem de ser. Filme que nos intriga ao associar Benjamin à personagem que nasce com 80 anos e que caminha para juventude e que graças à mitologia e religião se tornou para nós sinónimo da pessoa mais nova duma qualquer família, o pródigo, o predilecto. A ironia, seja ela qual for só pode ser desvendada numa sala de cinema.
Brad Pitt demonstra aqui que não é só a cara bonita de Hollywood, tornou-se um actor maduro, coerente e com o seu estilo e presença bem enraízado, e Cate Blanchett? que dizer? simplesmente grandiosa e cada vez mais bonita, tornando-se assim a meu ver uma das novas divas de Hollywood, a caminho de altares e aplausos como por exemplo Hepburn e Garbo tiveram com todo o mérito.
8/10



segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Let it go.


Não é de todo fácil, mas também não é de todo impossível. Muito se diz da suposta "boa música", nessa categoria recai, pelo menos para mim, e que seja somente só para mim, Lisa Germano.



Slide, representa algo como um escape, como uma fuga, absorvidos pela voraz capacidade da Srª Germano em nos fomentar memórias ou utopias, ouvimos este albúm e sem que saibamos encontramo-nos refugiados na faixa 8 - "Wood Floors" e somos consumidos por aquela estranha, mas confortável, sensação de que só não dançamos sempre, seja porque razão for, nessa mescla de vivências do rotineiro dia porque não queremos..

A ouvir, respirar, dançar, transbordar... e deixar-se extravasar...